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Simpósios Temáticos

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Título:
Cinema-História: teoria e empiricidades numa perspectiva transdisciplinar (imagens e audiovisuais nas suas transversalidades)

Proponentes:
Jorge Luiz Bezerra Nóvoa (Universidade Federal da Bahia),
Miriam de Souza Rossini (Universidade Federal do Rio Grande do Sul)

Descrição:
O objetivo do presente Simpósio Temático é agrupar pesquisadores de diversos níveis e de diversas áreas em torno da problemática-objeto, cinema-história, numa abordagem transdisciplinar e numa perspectiva tanto epistemológica, como empírica, considerando suas complexas, conflitantes e dialéticas relações. Cinema-história é também uma teoria. A partir dela julgamos não ser nossa preocupação exclusiva, a história do cinema (ou das demais imagens audiovisuais e suportes, vídeo, tevê, VT publicitário, etc.) como obra de arte. Tal preocupação se insere nas nossas pesquisas e reflexões, mas de modo subordinado à preocupação mais ampla sobre a relação complexa e dialética que dá título ao nosso Simpósio Temático. Pensamos ser necessário estudar a história pelas imagens audiovisuais e vice-versa, sem negar a importância dos aspectos estéticos dos produtos áudio-imagéticos e as especificidades de suas linguagens e signos, concebendo a forma como uma expressão dialética do conteúdo, e o conteúdo sem possibilidade de ser tratado através da apartação cartesiana da forma.
O conteúdo é assim, para nós, também determinado pela forma. Partindo da história-processo e retornando a ela como história-pensada, anima-nos a clareza de que não existem belas (ou feias) formas, senão da vida e de seus processos. A elaboração a respeito da problemática e da teoria cinema-história estende seu campo, aprofunda o seu alcance e desenvolve suas conseqüências epistemológicas. A complexidade inerente a essa relação permite incluir reflexões não apenas de imagens animadas (cinema, propaganda, TV, etc.), mas também de imagens paradas (fotografias charges, HQs, etc). Tal complexidade poderá ser abordada no nosso Simpósio Temático como objeto de pesquisa, como fonte primária e como discurso da e sobre a história. Pode também ser abordada como lugar de memória; ou como representações que se voltam tanto para as construções sobre o presente, quanto para aquelas que buscam reconstruir o passado. Pode, ainda, ser abordada como lugar do imaginário ou também da perspectiva das linguagens e suportes, inclusive para o ensino da história. A palavra cinema adquiriu assim, um sentido largo por comportar na sua construção todas as outras formas imagéticas. É também palavra signo da nossa teoria pela precedência que adquiriu através desta mesma teoria no enfoca da relação e de sua complexidade. As imagens cinemáticas e áudio-imagéticas construíram ao longo do século XX um imenso laboratório para a reflexão epistemológica do historiador e cientista social que incluem, também, pesquisar o lugar da imaginação, das novas tecnologias ou aquele da inteligência sensível e das questões ligadas à recepção e à cognição. Essas múltiplas compreensões deixam entrever tanto os discursos que se constroem através das imagens e do cinema e que recriam, representam, descrevem e/ou explicam a história, quanto os modos pelos quais se dá a construção e a circulação desse discurso, quanto ainda os sujeitos que absorvem tais discursos. Estes, na sua grande maioria, enquanto receptores têm sido mais objetos da máquina de produção de massificação ideológica que utiliza os mais diversos suportes e que deu face à chamada sociedade do espetáculo.
Cinema-história, tal como a concebemos, cria, assim, uma outra relação complexa que não apenas aquela do historiador que quer estudar o cinema ou os demais áudio-imagéticos como obra de arte (ou como sistema de produção ou a evolução de suas técnicas, por exemplo) ou aquela do cineasta que quer representar e tratar dos fenômenos histórico-sociais. Qual o aporte específico da história e das ciências sociais e o que diferencia esse aporte daquele dos críticos de estética, jornalistas e estetas em geral? Que contribuição seu olhar específico pode produzir a respeito desses objetos comumente tratados como produtos da indústria cultural? As “revoluções” científicas promovidas pela nova história e pela nova história cultural não permitem mais que as imagens áudio-imagéticas sejam consideradas como território sagrado apenas para refinadíssimos especialistas da estética, da comunicação ou da história da arte. Nelas, o historiador ou o cientista social encontram, hoje, legitimidade também.

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