Agência oficial do evento
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Simpósios Temáticos |
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Título: História e Comunicação: Mídias, Intelectuais e Participação |
Proponentes: Beatriz Kushnir (Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro) |
Descrição: Este Simpósio Temático se iniciou na ANPUH Nacional de João Pessoa, em 2003, e também aconteceu na Regional do Rio, em 2006. Sua reedição na Nacional, em 2007, tem como objetivo principal dar continuidade a sua proposta de constituição de um fórum multidisciplinar que reúna profissionais que refletem as “Mídias” enquanto temática – historiadores, cientistas sociais, jornalistas, literatos, etc. Nessa direção, tal objeto é tido não só como fonte da análise, mas, principalmente, como elemento fundamental de investigação e estudo. Serão privilegiados neste simpósio ensaios acerca da relação de poder nesse “universo de conivências" – das redações, rádios, TVs, etc. –, como também nos intercâmbios com a sociedade civil e as esferas de governo.
Essa proposta está inserida em uma temática da História do Tempo Presente, tendo como tópicos o trabalho intelectual e a questão da ética, centrando-se nas práticas de um ofício – a do intelectual/jornalista –, e nas regras a serem seguidas, especialmente, nos momentos de ruptura dessas regras. Assim, motes como: o percurso de jornais, revistas, rádios, TVs, conglomerados de informação, etc., bem como dos seus jornalistas, são os itens a serem contemplados. Da mesma forma, ponderações de cunho teórico e/ou análises de processos históricos se tornam aqui igualmente importantes e necessárias.
Questões como o acesso à informação e o interdito – a Censura; a percepção da imprensa como empresa privada que vende um serviço de utilidade pública; a atuação de intelectuais [jornalistas/homens de jornal], engajados politicamente à esquerda, ou a serviço do Estado [Earthly authority ou intelectocratas], seus itinerários e engajamento políticos; a constituição das esferas públicas e a função da imprensa versus o processo de cidadania republicana brasileira, são demandas importantes a serem aglutinadas. As redes de convivência e os códigos de sociabilidade no interior desses grupos de jornalistas/intelectuais se tornam também a clave para compreender os valores e as propostas constituídas nessas comunidades e sua sintonia com o panorama político no Brasil do século XX.
As práxis jornalísticas percebidas como uma encenação das regras sociais, de uma suposta vigília ao poder e da utopia de uma liberdade de expressão absoluta, remetem a temas tão presentes e contemporâneos. Assim, tal fórum deseja contemplar análises tanto no que se convencionou chamar História do Tempo Presente, como também nas relações do historiador e/ou dos cientistas sociais, tidos como os “responsáveis” por tal “História”, e os jornalistas e sua “História do imediato”.
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