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Simpósios Temáticos

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Título:
Livros, leitores e leituras, séculos XVIII ao XX

Proponentes:
Giselle Martins Venâncio (Universidade Federal de Minas Gerais / CNPq),
Nelson Schapochnik (Universidade de São Paulo)

Descrição:
A ascensão das teorias da recepção, da bibliografia crítica e de vertentes da história cultural colocou a figura do leitor no centro das discussões. Neste sentido, historiadores, críticos literários, sociólogos e pedagogos passaram a concentrar seus esforços no mapeamento dos contextos de leitura e da formação do leitor, nas práticas e modos de apropriação dos textos pelas comunidades dos leitores, nas convergências e constrangimentos entre a formação do leitor e o multifário campo das hierarquias e diferenças (classe, gênero, etnia, religião, atividade profissional). Particularmente, foi de suma importância a constatação de que as normas, as funções e os usos do impresso não são compartilhados de maneira igual pelos leitores. Este esforço para compreender as práticas da leitura proporcionou diferentes respostas e algumas indagações: O que fazem os leitores quando lêem? A leitura é determinada pelo texto, pelas respostas subjetivas dos leitores, pelos fatores sociais, econômicos e culturais, pelas convenções da leitura, ou ainda pela combinação delas? É possível estabelecer uma leitura verdadeira ou correta? Quais são os efeitos do texto sobre o leitor? Existe uma ética da leitura? Como poderíamos descrever a identidade de um leitor? Essa identidade se transforma na ou após a leitura? Quais as determinações do gênero sobre a operação da leitura? Qual o significado de uma releitura? De que maneira os mediadores culturais (editores, tipógrafos, bibliotecários, religiosos, educadores) interferem nas inteirações entre o autor, o texto e o leitor? O que constituiria uma história da leitura?
Ao retomar este amplo conjunto de questões, o simpósio-temático pretende reunir pesquisadores cujas investigações tenham por objetivo a discussão das intersecções entre os discursos e as técnicas comunicativas, entre a imaginação literária e a materialidade dos meios em que ela se configura, no jogo e estratégias dos modos de fazer e usar estes artefatos da cultura letrada em diferentes contextos de recepção (escolas, bibliotecas, associações recreativas), na reconstrução de experiências de leitores e de suas leituras e na circulação de discursos prescritivos sobre a leitura e os livros.
Este conjunto de preocupações está sintonizado com o atual debate intelectual e político e pretende contribuir para o enfrentamento de algumas das vicissitudes que envolvem o mundo da leitura e dos leitores. Sobretudo, neste momento em que se discutem novas diretrizes para o ensino, em que se buscam respostas alternativas para os imperativos da conservação ou da difusão dos acervos, no emprego de novas tecnologias para a formação do leitor e sobre a democratização do acesso à cultura letrada entendida como um patrimônio público.

ANPUH ANPUHRS Unisinos PPG História - Unisinos

Patrocínio
UFRGS UPF CNPq
CAPES MUNICÍPIO DE SÃO LEOPOLDO

Apoio
PUC-RS UCS PREFEITURA DE PORTO ALEGRE
IFCH-UFRGS PPGH-UFRGS  

Outros apoiadores
  • FAPA
  • Centro Universitário Feevale
 
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