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Simpósios Temáticos

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Título:
Ensino de História: currículo, culturas e linguagens

Proponentes:
Ana Maria Ferreira da Costa Monteiro (Universidade Federal do Rio de Janeiro),
CARMEN TERESA GABRIEL ANHORN (UFRJ)

Descrição:
Este Simpósio Temático se configura como espaço de discussão entre pesquisadores das diversas linhas de pesquisa no campo do ensino de História. Pensar o ensino como pesquisa, com objeto próprio, implica articular as questões da produção do conhecimento histórico com os saberes e as práticas dos diversos agentes da cultura escolar, ensino entendido enquanto “ ‘lugar de fronteira’, no sentido de “border”, lugar de marcação de diferenças, mas que também permite o encontro, as trocas; zona híbrida onde os contatos se pulverizam e se ordenam segundo micro-hierarquias, zona de imensas possibilidades de criação cultural.”( Monteiro,2005)
Esta perspectiva implica pensar a disciplina e sua construção sócio-histórica; as concepções de currículo, conhecimento escolar em seus aspectos cognitivos e simbólicos; o lugar da história ensinada no currículo em suas inter-relações com as exigências e demandas sociais às quais atendeu em diferentes momentos históricos; as aprendizagens e apropriações dos alunos; as concepções de professor e sobre os saberes necessários à sua formação; as diferentes linguagens possíveis de serem utilizadas como expressão do conhecimento escolar, apropriadas e utilizáveis através do ensino e da aprendizagem; a produção de materiais didáticos, que assumem de imediato a dimensão de objetos culturais próprios de seu tempo.
Por sua vez, o currículo visto como uma seleção da cultura, entendida como “espaço produtor de significados”, torna-se ele próprio um território de disputas em torno da atribuição de sentidos das práticas e representações pelos diferentes sujeitos.
A incorporação no campo curricular da articulação entre identidade(s) e cultura(s), considerando o currículo como espaço de produção de identidades com base em releituras das teorias críticas e pós-críticas do currículo, abre novas perspectivas para a investigação de processos que constituem-se como configuradores de identidades individuais e/ou coletivas.
Por outro lado, discutir as potencialidades da centralidade do conceito de cultura(s) para a investigação no campo do currículo implica em explicitar alguns pressupostos. Um primeiro, diz respeito ao lugar de onde falamos e discutimos, isto é, faz referência às nossas posições de sujeitos–pesquisadores no interior do próprio campo no qual pesquisamos. O segundo pressupõe que a potencialidade heurística de um conceito não se encontra no conceito “em si”, mas nas apropriações feitas por esses mesmos campos e /ou sujeitos.
A análise das diferentes linguagens permite discutir a oralidade e a escrita no ensino de História e, também, o uso de diferentes gêneros discursivos, entre eles a narrativa, para expressão e registro de discursos de docentes e alunos na produção de sentidos e identidades.

ANPUH ANPUHRS Unisinos PPG História - Unisinos

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Apoio
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